sexta-feira, 28 de agosto de 2015





RESERVE A DATA
19, 20 e 21 DE MAIO 2016




IV BIENAL DE PSICANÁLISE E CULTURA

PSICANÁLISE E TECNOLOGIA
DIÁLOGOS POSSÍVEIS




PROMOVIDO PELA SOCIEDADE BRASILEIRA DE PSICANÁLISE DE RIBEIRÃO PRETO

Local: Centro de Convenções de Ribeirão Preto- SP.




Maiores informações em breve!!

segunda-feira, 24 de agosto de 2015



Semeando a Psicanálise/ Franca
No IX Ciclo de Estudos do Curso de Psicologia da Uni-FACEF.
Em 26/08/2015.

Psicanálise e Arte: as transformações do sofrer.

Ana Regina Morandini Caldeira

Penso que a arte deva ter algum parentesco com a psicanálise, pois ambas têm a generosidade de oferecer-nos chances de aproximação do que é impensável, também traduzem o indizível, e concedem a possibilidade de suportarmos o que é doloroso.

Neste enfoque de pareamento entre Psicanálise e Arte, faço a correlação de que a verdade que um artista busca é principalmente sua verdade interior, assim como também, uma das funções de grande importância da psicanálise seria o fato de colocar o indivíduo em contato com ele próprio.

No transcorrer do Seminário Teórico, tento estabelecer uma ligação entre parte da teoria de Bion, que diz respeito às Transformações, e alguns quadros de Frida Kahlo.

Ressalto os três tipos de emoção ou vínculos básicos: L, H e K, no sentido de que há sempre uma articulação entre todo processo de transformação com estes vínculos, notadamente o vínculo do conhecimento. Sendo que este vínculo não diz respeito ao saber intelectual, mas sim à busca das verdades.

Com referência à transformação em K, como algo relativo a um conhecimento sobre si mesmo, a questão se dá no sentido se este conhecimento pode se tornar uma sabedoria, isto é, se pode ser incorporado à vida como elemento transformador.
Podemos conjecturar que um dos significativos sentidos da psicanálise, seria o de ajudar o analisando a transformar sua relação com a própria mente inconsciente, constituindo o advento de um novo sujeito. Gerando novos significados emocionais e permitindo que ele possa se aproximar de si próprio, constituindo-se novas formas de relação com ele mesmo e com o mundo.

Ao longo do processo analítico, cada um de nós busca pela possibilidade de encontro com a própria verdade. Para Bion, pensar é sonhar.

Faço a correlação entre a arte e a psicanálise, no sentido do quanto podemos fazer uso delas para nos depararmos com nossa essência.

A partir de uma seleção feita com 10 quadros de Magdalena Carmen Frida Kahlo y Calderón - expostos durante a apresentação do Seminário - observamos que ela pintava em suas telas um autorretrato intimo, revelando suas dores físicas e psicológicas, numa tentativa de entrar em contato com seus elementos internos. Disse assim: “nunca pintei sonhos, pintei minha própria realidade”.

Nesta seleção, há uma referência aos traumas vividos por Frida, ao longo de sua existência. Iniciados principalmente com a falha da mãe como um escudo protetor, seguido pela poliomielite, depois pelo gravíssimo acidente no bonde, sua vida turbulenta com Diego, os impedimentos de levar adiante suas gestações, e a dolorosa imobilização física nos anos finais de sua vida.

Sua vivência traumática encontrou condição interna de dar formas à situação de dor a partir da pintura, sendo capaz de resgatá-la da morte. Todo grande artista cria um mundo novo, pela percepção de que seu mundo interno possa estar estilhaçado e necessita ser recriado.

Escreveu em seu diário: “pés, para que os quero, se tenho asas para voar”. O que seria de Frida se não tivesse seu ofício, sua arte, seus quadros? Como será que conseguiria elaborar suas catástrofes?

Talvez possamos sonhar que o ser humano seja a única espécie que, ao longo de sua vida, vá construindo asas para voar além do real, do palpável e do objetivo.

A concessão de vida é também uma das funções da psicanálise! Através dela, temos o privilégio de construção do recurso para elaboração de nossos reveses, gerando renovação e vitalização interna. André Green diz que sua esperança, ao final da análise, seja de que seu analisando esteja apto para aproveitar um pouco mais a vida do que podia antes de procurar tratamento.

Que possamos usufruir da vida e do que ela nos concede, a partir dos recursos que a Psicanálise e a Arte nos oferecem!

sexta-feira, 21 de agosto de 2015


terça-feira, 18 de agosto de 2015




A menina que roubava livros

“A menina que roubava livros” é uma mistura de fábula com a vida real, e comporta um toque criativo cuja narradora é a Morte, a qual se apresenta enquanto personagem apenas sugerido, mas nunca revelado e explícito. Versa sobre a consistência que podemos atribuir à nossa existência, e o quanto nos é possível associar suavidade, luta, transgressões construtivas, sonhos e coragem, como elementos que compõem nossa caminhada.
Baseado no best-seller de Markus Zusak, com adaptação cinematográfica homônima, conta sobre a comovente trajetória de Liesel, uma garota que em plena Segunda Guerra Mundial, buscava por elementos internos que pudessem mantê-la viva psiquicamente.
É uma estória sobre a nossa possibilidade de sonharmos, como uma condição essencial que constitui e constrói novas versões para a realidade. Podemos encará-la como tendo um enredo referente a um ensinamento: de que os afetos vencem a morte. Assim, deparamo-nos com uma obra que consegue a façanha de ter tanto delicadeza quanto beleza estética ímpares, mesmo em tempos de destruição.
Ana Regina Morandini Caldeira (membro associado SBPRP)

sexta-feira, 14 de agosto de 2015


                              A Clinica  da Adolescência  : do Ato ao Sonho

       Como pensar a clínica psicanalítica contemporânea da adolescência ? Como propiciar um espaço que ofereça a oportunidade para o adolescente da atualidade buscar recursos para a representação das emoções ? Como pensar os vínculos familiares e adolescência?

          Estas questões serão discutidas no evento preparatório para o XXV Congresso Brasileiro  de Psicanálise ,  nos dias 21 e 22 de agosto , na cidade de Uberlândia , onde o seu núcleo psicanalítico terá como madrinha a Sociedade Brasileira de Psicanálise de Ribeirão Preto. O evento está sendo promovido e organizado pela Diretoria Regional da Sociedade Brasileira de Psicanálise de São Paulo e Seção Regional de Uberlândia .

                                                Aguardamos vocês! Até lá!

terça-feira, 11 de agosto de 2015


sexta-feira, 7 de agosto de 2015


Terças na Sociedade, apresenta:

“Contribuição da Psicanálise no trabalho com grupos

Quer queiramos ou não os grupos se impõem em nossas vidas, desde o nosso grupo primário inicial – a família. Não há dúvidas de que temos necessidade de agregar-nos em torno de interesses comuns e assim nos sentirmos incluídos, úteis, participativos, solidários, enriquecidos com as trocas, com as diferenças. Apesar de sua universalidade, é recente o estudo dos princípios, mecanismos e leis que regem os grupos e que contribuem para compreendê-los em seus conteúdos manifestos e latentes.

A palestrante fará breves considerações sobre o uso inicial do termo grupo, termo este oriundo das artes plásticas; sobre a contribuição de Kurt Lewin e de outros estudiosos não psicanalistas na compreensão dos mesmos e, por último, as contribuições da Psicanálise, particularmente as feitas por Freud, Bion  e Pichón Rivière.

Leitura sugerida: Fundamentos Psicanalíticos -Teoria, Técnica e Clínica de David Zimerman, Porto Alegre, Artmed, 1999, cap 40 (Psicoterapia analítica de grupo).

Maria Auxiliadora Campos

Membro Efetivo da SBPRP

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