quarta-feira, 25 de janeiro de 2017

A Comissão do Cinema e Psicanálise de Ribeirão Preto fez uma lista (e tanto!) de filmes para assistir em 2017. São eles:

1. Psicose (Psycho, Alfred Hitchcock, EUA, 1960, 109 min)


Imagem: divulgação

Para quem gosta de psicologia, Norman Bates é um dos personagens mais interessantes para serem analisados em todo o cinema de Hitchcock. Bates é o gerente de um hotel na estrada, ao lado de sua mãe, que parece dominá-lo completamente. Quando uma criminosa aluga um quarto durante uma fuga, um assassinato abala o hotel e atrai a atenção da polícia.

2. Um Estranho no Ninho (One Flew Over The Cuckoo’s Nest, Milos Forman, EUA, 1975, 133 min)


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Jack Nicholson interpreta um criminoso que, para escapar da sentença, alega desequilíbrio mental e é internado numa instituição. Lá, ele percebe a situação degradante em que estão largados os pacientes, reféns da atitude abusiva de uma enfermeira-chefe, e decide tomar uma atitude para mudar a situação.

3. O Silêncio dos Inocentes (The Silence of the Lambs, Jonathan Demme, EUA, 1991, 118 min)


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Qual a melhor forma de compreender os passos de um serial killer, senão consultando outro serial killer? Essa é a missão de Clarice (Jodie Foster), uma agente do FBI, que negocia com o prisioneiro Hannibal Lecter (Anthony Hopkins) para que ele a ajude a prender outro assassino, ainda à solta. Lecter é um vilão culto e sofisticado que usa a psicologia para manipular os agentes ao seu redor, inclusive Clarice, e conseguir sua liberdade.

4. Melhor é Impossível (As Good As It Gets, James L. Brooks, EUA, 1997, 139 min)



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Jack Nicholson vive um de seus papéis mais divertidos como o obsessivo-compulsivo Melvin, um homem sem amigos e cheio de manias que desenvolve uma amizade incomum com uma garçonete (Helen Hunt), quem o considera desprezível. Quando ela precisa largar o emprego para cuidar do filho, sua tranquilidade é abalada e ele precisa tomar uma atitude.

5. Gênio Indomável (Good Will Hunting, Gus Van Sant, EUA, 1997, 126 min)


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Will (Matt Damon) é um jovem gênio, capaz de resolver problemas matemáticos complexos em minutos, mas que trabalha como zelador no instituto de matemática MIT. Arrogante e desconfiado, ele acaba encontrando alguém com quem pode se abrir no psicólogo Sean (Robin Williams). Durante suas sessões, ele começa a trabalhar em sua inteligência emocional, ao mesmo tempo em que ajuda o doutor a superar seus próprios problemas.

6. Clube da Luta (Fight Club, David Fincher, EUA/Alemanha, 1999, 139 min) 


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Edward Norton e Brad Pitt vivem dois opostos no clássico de David Fincher: um é acomodado, entediado e sem atitude, enquanto o outro é abusado, agressivo e criativo. Quando eles se encontram, decidem montar um clube de lutas underground para aliviarem o estresse com violência. Aos poucos, a história vai revelando uma complexidade psicológica muito maior.

7. Amnesia (Memento, Christopher Nolan, EUA, 2000, 113 min)


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Depois de um evento traumático, Leonard (Guy Pearce) se tornou incapaz de formar memórias recentes. Já que sua última memória é a de sua esposa, que foi assassinada, ele decide desenvolver um sistema para tentar reunir as peças do seu passado e descobrir quem é o assassino.

8. Uma Mente Brilhante (A Beautiful Mind, Ron Howard, EUA, 2001, 135 min)


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Personagens esquizofrênicos já renderam grandes histórias no cinema, e uma das mais famosas é a do matemático John Nash, interpretado por Russell Crowe. Nash era um homem brilhante e arrogante, até receber uma missão do governo envolvendo criptografia. A partir daí, sua doença evolui e ele começa a confundir imaginação e realidade, alcançando níveis insuportáveis para sua família e amigos.

9. Cisne Negro (Black Swan, Darren Aronofsky, EUA, 2010, 108 min)


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Neste drama psicológico com uma pegada de thriller, Natalie Portman interpreta uma bailarina que conquista o papel principal na peça “O Lago dos Cisnes”. O desafio é maior, porém, porque ela precisa viver os dois cisnes – o branco e o negro. Para compreender a dualidade, ela começa a entrar em contato com seu próprio lado obscuro, enfrentando o professor abusivo, a mãe superprotetora e a rival sedutora.

10. Poesia (Shi, Chang-dong Lee, Coreia do Sul, 2010, 139 min)


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Uma idosa, que cuida sozinha do neto e vem enfrentando os primeiros sintomas de Alzheimer, decide fazer um curso de poesia. Enquanto procura inspiração para seu primeiro poema, ela descobre que o garoto cometeu um crime e provocou o suicídio de uma colega. Tentando se manter forte e tomar as decisões certas, ela analisa as pessoas e o mundo ao seu redor, até finalmente encontrar sua resposta e seu poema.

11. A Pele que Habito (La Piel Que Habito, Pedro Almodóvar, Espanha, 2011, 120 min)


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Num dos filmes mais poderosos de Almodóvar, Antonio Banderas vive um cirurgião plástico obcecado por um projeto misterioso envolvendo a criação de uma pele sintética e uma cobaia humana, que ele mantém aprisionada dentro de casa. Aos poucos, descobrimos o passado desse médico e vamos compreendendo seus objetivos e motivações, que se revelam cada vez mais doentios.

12. O Lado Bom da Vida (Silver Linings Playbook, David O’Russell, EUA, 2012, 122 min)


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Num plano geral, “O Lado Bom da Vida” pode ser descrito como um filme sobre pessoas julgadas como loucas, mas que na verdade sofreram traumas muito grandes e encontraram suas próprias formas de lidarem com eles. Bradley Cooper é Pat, um homem internado numa instituição psiquiátrica por tentar matar o amante da esposa. Quando ele é liberado e volta para a casa dos pais, conhece Tiffany (Jennifer Lawrence), uma mulher que também tem seus problemas e que o ajuda a reencontrar seu equilíbrio.

13. Dentro da Casa (Dans La Maison, François Ozon, França, 2012, 105 min)


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Um professor de francês (Fabrice Luchini), desmotivado pelas redações fracas de seus alunos, se encanta pelos textos de um garoto em particular, chamado Claude (Ernst Umhauer). Claude explora suas visitas à casa de um dos colegas para escrever narrativas extremamente detalhadas e emocionantes. O problema é que, apesar de muito bons, esses textos revelam um voyeurismo preocupante, que evolui diante dos olhos do professor.

14. Mommy (Xavier Dolan, Canadá, 2014, 138 min)


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Um garoto-problema, uma mãe imatura e uma vizinha que parece querer compensar algum erro terrível do passado. É esse trio de personagens perturbados que Dolan comanda em “Mommy”, um filme sobre maternidade, boas intenções e suas consequências desastrosas. Quando o jovem Steve sai do internato, sua mãe Diane se esforça para sustentá-lo, mas a carência do menino torna sua vida muito mais difícil. As coisas parecem encontrar um equilíbrio quando a vizinha assume parte dos cuidados do garoto, mas, uma hora, a responsabilidade terá que voltar a cair nos ombros de Diane.

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