“Neste post
vamos bater um papo com a Diretora
Científica da SBPRP sobre a importância deste setor para nossa instituição”
Por Cristiane Sampaio
Mtb. 61.431
Olá,
Hoje o Blog da SBPRP
traz mais uma entrevista enriquecedora aos nossos ávidos leitores. Como estamos
começando o ano, resolvemos postar este bate-papo com Lia Fátima Christóvão Falsarella, nossa Diretora Científica, sobre o que
consiste e como é realizado o trabalho desta Diretoria, que é essencial para o
desenvolvimento da Sociedade. Essa entrevista serve também como orientação e
informação aos nossos próximos membros. Se liguem!
SBPRP: Lia, no que consiste e qual a importância do trabalho que é desenvolvido
na Diretoria Científica?
Lia: “Esta questão é estimulante porque
me coloca descobrindo uma resposta por esse vértice e vou me dando conta de ser
um belo desafio.
Considero que a função da DC tem
seu eixo nas Reuniões Científicas. Nestas
reuniões, nas quais participam todos os membros da Sociedade, são apresentados
os trabalhos para discussão. Toda produção científica dos membros da Sociedade
conta com esse espaço para publicação e debate com seus pares; em conjunto com outros
foros como congressos, simpósios, além de todas as atividades reunidas
nos diversos setores da DC, filtram avanços conceituais ao mesmo tempo que mantêm acesa a disposição
investigativa tão essencial a uma ciência jovem como a Psicanálise.
O organograma atual da DC inclui
além das Reuniões Científicas; toda a área de Publicações (Boletim e Revista
Berggasse); o Departamento de Cultura e Comunidade; os Eventos Científicos e os
Grupos de Estudo. É um vasto campo e cada uma dessas áreas mereceria uma
conversa à parte.
Encontra-se em andamento o
projeto de tornarmos o departamento de Cultura
e Comunidade em uma nova Diretoria. Para se ter uma idéia, dentro desse
departamento encontramos: Cinema e Psicanálise, Espaço Cultural, as Supervisões
e Consultorias, os projetos Semeando e Clinicando, Espaço Educação e o SAP. Atividades
voltadas para uma interação com a comunidade”.
S: Qual a função deste setor dentro da Sociedade?
L: “Partimos do princípio que
conhecimento é busca continua e inacabada. Portanto, o saber psicanalítico se
coaduna muito mais com a idéia de movimento.
Se tomarmos uma árvore
representando a Sociedade de Psicanálise, talvez pudéssemos dizer que seus
frutos, razão de sua existência e continuidade, correspondem ao Instituto de
Psicanálise (para formação de novos analistas). Nessa mesma analogia, a Diretoria Científica teria sua
representação na seiva desta árvore que, circulando, veiculando conhecimento e
trocas, a nutre e fortalece, a vivifica.
A metáfora da seiva ainda nos
oferece outra imagem, qual seja, a de movimento constante, intercâmbio, quer
voltado para dentro entre seus pares, como mencionei a respeito das Reuniões Científicas, quer voltado para
fora através dos Eventos Científicos
e todas as atividades em interação com a comunidade”.
S: Hoje, a Diretoria Científica é composta por quantas pessoas? Quais
as funções de cada uma delas?
L: “Coerente com o que venho dizendo
e considerando a dinâmica da Diretoria
Científica seria mais apropriado dizer que todos os membros da Sociedade
fazem parte dela. Porém, num sentido mais estrito, posso citar por alto seu amplo
organograma.
Cada Setor conta, geralmente, com
um coordenador e uma equipe permanentes.Porém, dependendo, como no caso dos
Eventos, esse coordenador e equipe são flutuantes.
Posso mencionar aqueles setores
que já contam com seus coordenadores, outros estão em processo de mudança,
nessa atual gestão da Sociedade. Assim temos: Eventos Científicos – com uma comissão fixa composta pelos colegas: Alessandra Stöcche (representante dos
membros filiados), Alexandre Mello,
Fernanda Passalacqua, Mª Auxiliadora
Santos, Mª Aparecida Pelissari e Sandra Caseiro. Além desta comissão que,
geralmente, assume a coordenação dos Eventos
Científicos, para cada evento constitui-se uma comissão própria. Deste
grupo também saem os coordenadores das Reuniões
Científicas, além de constituir-se num grupo de trabalho permanente dentro
da DC. Enfim, trabalhamos em equipe.
Os Grupos de Estudo – que são, atualmente, num total de 13 grupos,
cada qual com um ou mais coordenadores. Não vou citá-los, pois só isso tomaria um
bom espaço, além de que, também merecem uma atenção à parte.
O Departamento de Publicações – inclui Boletim e Revista Bergasse
que, no momento, se encontram em processo de mudança de editoria. É outra área
de suma importância para a vida científica da Sociedade. Lembrando que a
existência de algo se consolida na sua publicação.
O Departamento de Cultura e Comunidade – com a coordenação de Alexandre Mello, se divide em três
setores, que, como já mencionei, também mereceria mais atenção em outra
oportunidade, tem: Mônica Bitar, Regina
Mingorance, Débora Mellem, Cláudia Bianchi nas Atividades de Assistência e Educação; Patrícia Tittoto nas Atividades
de Consultoria e Supervisão e Paulo
Ribeiro nas Atividades Culturais.
Não cabe nesse espaço estender-me
mais. Porém, fica a sugestão de outras abordagens que se dirijam aos setores e
departamentos que aqui apenas puderam ser mencionados, mas que constituem a
vida científica da SBPRP”.
Obrigada Lia, por nos fornecer
tantas informações neste breve bate-papo. Esperamos que esta entrevista também
tenha lhes servido como orientação e referência neste começo de ano.
Em breve teremos mais novidades
da SBPRP aqui no Blog. Fiquem atentos aos nossos posts!