Por Cristiane Sampaio
mtb: 61431
"Renda-se, como eu me rendi. Mergulhe no que você não conhece como eu
mergulhei. Não se preocupe em entender, viver ultrapassa qualquer entendimento".
Bion e Clarice nunca se conheceram. Mas ao mergulharmos nas produções de um ou do outro, observamos e sentimos muita afinidade entre os dois.
Bion considera que não é possível pensar
sobre algo sem relacionarmos esse algo com alguma outra coisa. Seu foco sempre
é o vínculo. Nunca o analista ou o analisando, mas o vínculo entre os dois...
“Chamo a
atenção para a existência daquilo cuja aparência é de idéias e pensamentos
primordiais que ‘jamais foram conscientes’. São diferentes de idéias que foram
conscientes em alguma época reprimidas, ou foram transformadas em algo que é
inconsciente. É aquele domínio que geralmente pensamos ser meio irracional, mas
que é de fato racional – caso seja visto de outro vértice. Vamos considerar
algo óbvio, do senso comum: caso você tenha uma experiência sobre a qual nada
possa fazer, você esquece. Caso você tenha uma dor de dente e não haja ninguém
para cuidar de seus dentes – esquece-a. Se você tiver uma dor em sua mente,
esqueça-a. Entretanto, a psicanálise parece indicar que isso não é suficiente,
porque quando essa coisa foi esquecida e é como eu penso que seja – ela
continua levando uma existência independente e então dá origem a sintomas e
sinais de sua atividade, ainda que não estejamos conscientes dela, ainda que a
tenhamos ‘esquecido’. Será que a mesma coisa se aplicaria a algo que jamais foi
consciente?”
Como podemos pensar sobre algo que jamais foi
consciente? E, se jamais foi consciente, como “sondar’ a existência desse algo?
Onde ele fica?
Essas e outras questões serão aprofundadas por nossos convidados James Grotstein,
Arnaldo Chuster, Célia Fix Korbivcher, Júlio Frochtengarten e Renato
Trachtenberg durante o evento Transformações. Em Ribeirão Preto.
Ninguém vai perder!
*AS VAGAS
SÃO LIMITADAS. Acesse e se inscreva! http://www.sbprp.org.br/sbprp/
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