quinta-feira, 30 de maio de 2013

Atenção! Últimos dias para inscrição online.
 Agora, faltam poucos dias para este grande evento. “A criança, o adolescente e o psicanalista”, acontecerá nos dias 07 e 08 de Junho, no Centro Acadêmico Uniseb Ribeirão Preto.

“Um encontro em que, psicanalistas pais, educadores e demais profissionais da área, estarão conversando sobre várias questões relacionadas a crianças e adolescentes. Psicanalistas de Ribeirão da SBPRP e de São Paulo (SBPSP) estarão reunidos para falar sobre: Estruturação Psíquica, Autismo, Vínculos sociais na infância e adolescência, Intervenção na Relação Pais- Bebê, Dificuldades Alimentares e Escolares, entre outros assuntos de interesse de todos”, ressaltou a Psicanalista Mônica Bitar, integrante da Comissão organizadora.

As vagas são limitadas e estão se esgotando.

Garanta a sua, clique AQUI!

quarta-feira, 29 de maio de 2013

“Dificuldades alimentares e escolares em crianças e adolescentes”

Por Cristiane Sampaio
Mtb. 61.431 


Olá,

Devido ao grande interesse pelo tema “Dificuldades alimentares e escolares em crianças e adolescentes”, (que será abordado nos dias 07 e 08 de junho durante o evento “A criança, o adolescente e opsicanalista”), nós convidamos mais uma palestrante para abordar este assunto aqui em nosso blog. A entrevistada de hoje é a Doutora e Analista Didata, Maria Bernadete Amêndola Contart de Assis.

Acompanhem o nosso bate-papo!

SBPRP: A psicoterapia psicanalítica pode ajudar  crianças que têm dificuldades emocionais e comportamentais evidentes em casa ou na escola?

Dra. Bernadete: “A psicoterapia psicanalítica para crianças é denominada Ludoterapia, porque o analista faz uso de brinquedos para favorecer o contato com os pacientes. A ludoterapia oferece contribuições significativas a crianças que apresentam dificuldades na vida familiar, social ou na escola. Por intermédio do brincar, os pequenos pacientes expressam seus sentimentos e fantasias, que são interpretados pelo analista, promovendo com isso a possibilidade de compreensão para os sofrimentos, conflitos, medos e desejos. Essa elaboração das vivências emocionais podem levar a eliminação ou diminuição de sintomas ou dificuldades comportamentais apresentadas pelas crianças”.
                          
S: Uma avaliação psicanalítica auxilia no planejamento, tratamento e prevenção dos transtornos mentais, que dificultam ou impedem o desenvolvimento da personalidade?

Dra. B.: “A Psicanálise compreende o funcionamento mental dentro de uma ideia de complexidade, de tal forma que o desenvolvimento da personalidade é visto como resultado de um conjunto incomensurável de fatores. Esses fatores se organizam e se desorganizam de formas as mais diversas, com grau maior ou menor de integração entre eles, dependendo da grandeza emocional dos estímulos que chegam ao aparelho mental. Desse ponto de vista, o mundo mental é da ordem do incalculável e do imprevisível. Assim sendo, os termos “planejamento”, “tratamento” e “prevenção” parecem mais adequados ao modelo médico do que ao modelo psicanalítico. O que se pode dizer, de um modo bem geral, é que em uma análise abre-se a possibilidade do paciente estar mais em contato com suas emoções e, também, com seus mecanismos psíquicos acionados por essas emoções. O analista mostra constantemente ao paciente como ele está funcionando dentro da relação analítica, o que amplia consideravelmente a capacidade de sentir o que se vive e pensar o que se sente. Nesse caso, o “tratamento” seria essa ampliação da capacidade de viver as mais diferentes experiências emocionais, com profundidade e veracidade e poder usá-las para o desenvolvimento pessoal. Esse desenvolvimento pessoal por sua vez, pode ser uma espécie de “prevenção”, no sentido de que uma mente com capacidade ampliada, pode lidar melhor com as situações emocionais, imprevisíveis, que a vida apresentar”.

S: A partir do momento em que o adolescente começa a construir uma identidade e passa a criar vínculos fora do ambiente familiar, começam as preocupações dos pais. Esta é a fase crucial para o desenvolvimento deste adolescente?

Dra. B.: Penso que a construção de vínculos fora do ambiente familiar é anterior ao início da adolescência, porque a criança entra muito cedo na escola e já tem contato com outras famílias, por intermédio dos amigos de classe e também da vizinhança. O que é específico da adolescência é que a autonomia aumenta em relação à infância. O adolescente faz mais atividades sem os pais (passeios, viagens) e também faz mais escolhas próprias, como a escolha da profissão, por exemplo. A autonomia, como o próprio termo diz, é uma espécie de auto-gestão, ou seja, o adolescente passa a ser cada vez mais responsável pelas decisões dos caminhos a seguir. Trata-se de um momento em que a preocupação dos pais pode aumentar, por insegurança, isto é, medo de que os filhos não tenham condição de se conduzirem de maneira autônoma pela vida. Aqui vale muito a confiança que os pais tem nos valores que passaram para os filhos. Além disso, se os adolescentes vão dando sinais de que estão conseguindo se conduzir bem, os pais podem ficar mais seguros e favorecer a independência dos filhos. Caso contrário, quando os adolescentes dão sinais de que não estão conseguindo cuidar de si e de suas escolhas, os pais tendem a manter um controle maior sobre os filhos”.

S: A senhora também pretende abordar durante o evento o método psicanalítico de Freud, no qual ele enfatizava a importância do inconsciente para a compreensão de comportamentos anormais e a importância da primeira infância?

Dra. B.: “Durante o evento pretendo enfatizar os aspectos emocionais presentes na constituição das dificuldades escolares, trazendo reflexões sobre a relação complexa entre cognição e afetividade. Farei também considerações sobre as consequências emocionais dos problemas de desempenho escolar, para crianças e adolescentes”.

Gostou do tema? Clique AQUI e se inscreva para o evento.

As vagas são LIMITADAS!


#Saiba mais sobre a palestrante

Psicóloga, formada pelo Instituto de Psicologia da USP, no ano de 1977.
Pós Graduada em Psicologia Escolar, também no Instituto de Psicologia da USP, onde concluiu o mestrado em 1981 e o doutorado em 1986, ambos sob orientação do Dr. Lino de Macedo.

Docente no Departamento de Psicologia e Educação da FFCL-USP de Ribeirão Preto, de 1979 a 1991. Nessa Faculdade ministrou as disciplinas Psicologia Educacional, Psicologia do Desenvolvimento, Teorias e Técnicas Psicoterápicas e orientou o estágio em Ludoterapia de Orientação Psicanalítica.


Psicanalista, com formação na SBPSP, onde é Membro Associado. Pertence à SBPRP, onde é Membro Efetivo e Analista Didata.

domingo, 26 de maio de 2013

“Dificuldades alimentares com crianças e adolescentes”

Por Marina Ramalho Miranda
Psicanalista – Docente e membro efetivo da SBPSP
Doutora pelo Núcleo de Psicanálise da PUCSP                                                              

Neste importante evento programado pela SBPRP, que prioriza a investigação da mente infantil e do adolescente, pretendo apresentar o olhar da Psicanálise àquelas configurações emocionais, nas quais o comer e o beber já não estão mais a serviço do viver e se transformam em organizações defensivas extremamente poderosas que passam a destacar o alimento e o ato de se alimentar como representantes de afetos profundos que, em sua dimensão simbólica carregam o peso de histórias emocionais antigas e especialmente implicadas com heranças psíquicas transgeracionais.

Anorexias, bulimias, transtorno do comer compulsivo, obesidade, obesidade mórbida, cutting (ato de se cortar) parecem ser manifestações de sofrimentos psíquicos típicos da contemporaneidade, da vida vivida por episódios, das imagens sobrepujando as essências e do corpo espetaculoso como o protagonista das histórias de subjetivações perdidas, transtornos que transmitem vivências estampadas no corpo, sintomas da oralidade, angústias violentas que encobrem desarranjos de um mundo interno povoado por contradições, paradoxos e incongruências.

As evidências clínicas apontam para a necessidade de investigação profunda do momento em que o corpo se despregou da mente comunicando ao mundo um alerta sobre o perigo dos descompassos, dos excessos e das faltas.

As palavras ficam perdidas, os sonhos inibidos e a criatividade congelada.

Daí a fundamental importância da participação de uma equipe multidisciplinar e da presença ativa dos pais e professores nessa desafiadora empreitada que pretende acolher, amparar, prevenir, compreender e tratar a complexa e enigmática dinâmica psíquica que mistura, confunde e cinde: comer e jejuar, reter e expurgar, cuidar e atacar, amar e odiar.

Interessou-se pelo tema? Clique AQUI e se inscreva.

As vagas estão se esgotando e são limitadas!

Informações:

Data: 07 e 08 de Junho 
Local: Uniseb (Av. Maurílio Biagi, 2103)
 Quer saber mais? Clique AQUI!

quinta-feira, 23 de maio de 2013


“Os vínculos sociais na infância e na adolescência”

Por Cristiane Sampaio
Mtb. 61.431



Olá,

Hoje vamos publicar a primeira entrevista da série que preparamos sobre o evento A criança, o adolescente e o Psicanalista”. O tema será “Os vínculos sociais na infância e na adolescência” e nossa convidada é a Analista Didata Dra. Sonia Maria Mendes Eleutério Mestriner, que já é conhecida de nosso público por participar de bate-papos anteriores. Ela também é membro associado da SBPSP, membro efetivo e Diretora do Instituto da nossa SBPRP.   Além de ser uma das palestrantes deste grande evento que vai se realizar nos dias 06 e 07 de Junho, na UNISEB, em Ribeirão Preto.

Acompanhem a nossa entrevista!

SBPRP: Como são estabelecidos os vínculos na infância e na adolescência?

Dra. Sonia: Desde o seu nascimento a criança vai desenvolvendo a sua qualidade de ser um ser social em polaridade dinâmica com o seu narcisismo. Ela está inserida em um grupo social, que inicialmente é constituído pela mãe, pai e familiares mais próximos e, no decorrer de seu desenvolvimento, vai ampliando essas relações para o social mais vasto, como a escola, amigos, outras famílias e outros grupos sociais.
 
A primeira relação da criança se dá com a mãe, que é a cuidadora, tanto no sentido físico como no psíquico. Essa relação é de extrema importância para o seu desenvolvimento físico, emocional e social. A mãe, em sua relação com o seu bebê, tem uma função essencial, que é a de ser continente, isto é, a de receber, elaborar, moderar, nomear e devolver, em tempo adequado, as emoções de seu bebê de forma atenuada, e que assim passam a ser manejáveis pela mente do bebê e estimuladoras de crescimento mental, do desenvolvimento da capacidade de pensar e dos processos de individuação. Se nessa relação predominam as experiências de não ser suficientemente contida, a criança pode desenvolver dificuldades nos processos de pensar e dificuldades mentais e sociais variadas. Esse modelo de relações pode ser estendido a outras relações como analista e analisando, professor e aluno e outras relações sociais.

Os vínculos de amor, ódio e conhecimento, e seus negativos, permeiam as relações humanas em várias proporções, propiciando relações mais benignas, nas quais predominam as trocas que favorecem o crescimento, ou mais perturbadas, onde predomina a destrutividade.

É de estrema importância que as funções de ser continente sejam construídas nas relações analíticas, escolares e sociais”.

SBPRP: A partir do momento em que o adolescente começa a construir uma identidade e passa a criar vínculos fora do ambiente familiar, começam as preocupações dos pais. Esta é a fase crucial para o desenvolvimento deste adolescente?

Dra. Sonia: “O termo “adolescer” (verbo intransitivo) vem de o latino adolescere, cujo sentido é: entrar na adolescência, desenvolver-se, crescer. O termo “adolescência” (substantivo feminino) tem origem no latino adolescentia e é o período que ocorre no decorrer do desenvolvimento do indivíduo, entre a infância e a idade adulta. Neste período o indivíduo passa por intensas transformações biológicas, psicológicas e sociais, o que o caracteriza por desequilíbrios, incertezas, dúvidas e contradições, adquire a maturidade genital e se determina como pessoa. Considero também os “funcionamentos adolescentes”, com características próprias como: turbulência psicossocial, perdas de referências anteriores inclusive as do próprio corpo e poucos planos, que podem ser vivenciados em qualquer idade, ou perdurar na vida do indivíduo decorrente das não resoluções satisfatórias de seus conflitos. O funcionamento adulto não significa eliminar ou atuar o infantil e o adolescente, mas transformá-lo e integrá-lo na sua personalidade.

Vários fatores contribuem para a expressão das configurações psíquicas da adolescência, como: as experiências mais ou menos traumáticas, a história de vida e as características de personalidade. As condições de se atingir uma maturidade psicossocial satisfatória dependem das condições vividas na infância. Uma infância turbulenta contribui para que a adolescência seja turbulenta, assim como o excesso de repressão e exigências. Por outro lado, adolescentes com as questões da infância mais elaboradas, que pode ir desenvolvendo os processos de pensamento e introjetando a função de ser continente de suas emoções, tendem a lidar com os conflitos da adolescência com mais eficácia. Também, um adolescente naturalmente tranquilo em uma família equilibrada desenvolver-se-á mais favoravelmente que um atormentado em uma família desequilibrada, e podemos considerar as nuanças entre esses dois extremos”.

E aí, se interessou pelo tema? Então, clique AQUI e garanta a sua inscrição para o evento, será imperdível.

As vagas são limitadas!




terça-feira, 21 de maio de 2013

Departamento de Cultura e Comunidade - Parte II

Por Cristiane Sampaio
MTB 61.431


Olá,

Vamos dar continuidade à série de posts sobre o Departamento de Cultura e Psicanálise da SBPRP? Hoje, nosso objetivo é apresentar as atividades da Comissão de Assistência e Educação.  Atualmente, três projetos (Terças na Sociedade; Semeando e SAP) vem sendo realizados em três cidades de nossa Região, sendo Ribeirão Preto; São Carlos e Franca.

Acompanhe abaixo e participe!

Terças na Sociedade:
Semeando a Psicanálise e Clinicando em Ribeirão Preto

O objetivo é apresentar alguns aspectos da teoria e técnica psicanalítica, para estudantes e profissionais recém-formados dos cursos de psicologia e medicina através de palestras ministradas por psicanalistas da Sociedade Brasileira de Psicanálise de Ribeirão Preto. É organizada pela Dra. Regina C. Mingorance de Lima, com a colaboração da Sra. Marystella Carvalho Esbrogeo.

A partir de 2011, em reuniões entre o atual Departamento de Cultura e Comunidade, anteriormente (PECCo) e a coordenação do SAP, levantou-se a possibilidade de sistematizar essa parceria agregando a atividade do Semeando a Psicanálise ao Clinicando, em uma única atividade intitulada “Terças na Sociedade”. Tal ideia foi inspirada na iniciativa de Freud em iniciar conversas sobre psicanálise com um pequeno grupo nas noites de quartas feiras. A Comissão elegeu a noite de terça feira como o dia para a Sociedade receber em sua sede estudantes de graduação em psicologia, residentes de medicina e profissionais da área para atividades teóricas (Semeando) e discussões de sessões de psicoterapia sob o vértice psicanalítico (Clinicando). Neste ano, o “Terças na Sociedade” iniciou suas atividades no mês de abril. Houve uma pequena alteração do formato anterior, passamos a concentrar o Semeando e o Clinicando no mesmo dia, e não mais em semanas alternadas, como em 2012.

Estamos com boas expectativas para este ano, a Sociedade vem recebendo telefonemas de pessoas interessadas em participar, mesmo antes da divulgação.

Semeando a Psicanálise: Franca e São Carlos
 Essas comissões contam com os seguintes Membros Filiados e associados à SBPRP. A Comissão do Semeando a Psicanálise de Franca é formada pelas colegas: Dra. Ana Márcia Vasconcelos de Paula Rodrigues, Sra. Ana Regina Morandini Caldeira, Sra. Débora Agel Mellem, Dra. Fátima Cassis Ribeiro Santos, Sra. Josiane Barbosa Oliveira, Sra. Rosângela Oliveira Faria, Sra. Sônia Maria de Godoy. A Comissão do Semeando a Psicanálise São Carlos é formada pelas colegas Sra. Cláudia Fernanda Bianchi e Dra. Cássia Regina Rodrigues Varga.

Essas comissões estão trabalhando para organizar o Semeando utilizando os recursos dos psicanalistas ligados à SBPRP que residem e trabalham nessas cidades.


SAP - Serviço de Atendimento em Psicanálise
O SAP surgiu com o objetivo de difundir a psicanálise e a Sociedade Brasileira de Psicanálise de Ribeirão Preto junto à comunidade. Oferecendo atendimento psicanalítico com honorários acessíveis, favorece aos candidatos e membros da SBPRP a prática da clínica psicanalítica com quatro ou mais sessões por semana.

Com o intuito de estimular o estudo e a pesquisa ligados à prática psicanalítica, promove reuniões científicas onde um membro do SAP apresenta material clinico para ser discutido com os colegas. É coordenado pela Sra. Mônica Bitar Santamarina Araújo, assessorada pela Dra. Cristiane Reberte de Marque.

Como funciona o SAP?
O atendimento em análise é de quatro sessões por semana, realizado no consultório do psicanalista ligado à SBPRP. O SAP oferece também supervisão e grupo de estudo.

Os interessados devem procurar a secretaria da sociedade, preencher uma ficha de inscrição e pagar uma taxa. A secretária que recebeu a inscrição irá encaminhá-lo para um dos profissionais, que estão credenciados no SAP.

Como posso receber mais informações?
Mais informações podem ser obtidas na página da SBPRP, no seguinte link http://www.sbprp.org.br/sbprp/atendimento.asp ou pelo telefone 16-39111115.

Por hoje é só, nos vemos no próximo post!

segunda-feira, 20 de maio de 2013

sexta-feira, 17 de maio de 2013

Por Cristiane Sampaio
MTB 61.431

O primeiro evento de Cinema & Psicanálise acontecerá no próximo dia 19, às 15h no Auditório do SESC Ribeirão Preto. O filme escolhido, como já divulgamos, será “O ano em que meus pais saíram de férias”, do Diretor Cao Hamburger. Uma sessão imperdível para quem curte a combinação: CINEMA & PSICANÁLISE.

Lembrando que os comentários serão realizados pela Psicóloga e Membro da SBPRPLuciana Marchetti Torrano.

Nos vemos lá!





quarta-feira, 15 de maio de 2013


Por Cristiane Sampaio
MTB 61.431

Fonte: mariabehl-maedaflor.blogspot.com

Olá,

Como já é tradição em nosso blog, a cada evento que realizamos preparamos uma série de matérias e/ou entrevistas para apresentar a vocês um pouco do que será abordado e hoje, não será diferente. Organizamos um post especial sobre o tema A aproximação do psicanalista à criança com manifestações do autismo: Referenciais teóricos e clínicos”, que será apresentado em uma mesa redonda durante o evento a “A criança, o adolescente e o psicanalista”, nos dias 06 e 07 de Junho, na UNISEB, em Ribeirão Preto.

E para o post de hoje nós convidamos para falar sobre o tema, a Analista Didata e Membro efetivo da SBPSP, Maria Helena de Souza Fontes e a Psicanalista e também Membro efetivo da SBPSP, Regina Elizabeth Lordello Coimbra.

Segundo a Dra. Maria Helena, seu interesse pelo estudo do autismo se iniciou quando uma colega lhe encaminhou um paciente (Paulo) a quem ela havia diagnosticado como autista.  “Embora eu já tivesse alguma experiência no trabalho analítico com crianças, ainda estava em formação na SBPSP, egressa da prática da psiquiatria infantil. No trabalho com Paulo logo verifiquei que a técnica e as teorias psicanalíticas de que dispunham não me eram de grande utilidade – conhecia os trabalhos de Leo Kanner, o primeiro psiquiatra que distinguiu o autismo de outras formas de retardo mental e definiu suas principais características, a famosa tetralogia - Déficit de aquisição da linguagem, inutilidade de seu uso para a comunicação, impedindo a socialização, imutabilidade do ambiente e estereotipias gestuais. Conhecia também o livro que o psicanalista suíço Bruno Bethelheim, escrevera sobre o assunto intitulado  “ A Fortaleza Vazia”. Foi devido às minhas dificuldades com essa análise, que tomei conhecimento dos trabalhos de Donald Meltzer, Esther Bick, Francis Tustin e Ana Alvarez que a partir da observação dos fenômenos autísticos no trabalho com seus pacientes, trouxeram não apenas uma contribuição valiosa para o desvendamento do mundo mental da criança autista, mas também abriram o caminho para o estudo de uma área de importância capital para o desenvolvimento da ciência psicanalítica. Refiro-me à área dos fenômenos não verbais, ligados às manifestações da mente primordial, que não têm, portanto, a possibilidade de ganhar um significado que permita uma representação psíquica.
Fonte: institutoparadigma.org.br
No meu trabalho faço uma comparação entre a teorização desses fenômenos e a descoberta da partícula que compõe a massa escura do universo, até então uma hipótese presumida pelos estudiosos da Física. Em ambos os casos a inclusão desses fenômenos nos campos científicos correspondentes trazem uma mudança de paradigma de importância incalculável. No que diz respeito à psicanálise, amplia o espectro dos fenômenos autísticos, estendendo-os à esfera dos pacientes comuns e mesmo a determinadas manifestações da vida mental de todos nós, além de trazer outra compreensão para sintomas psicossomáticos, inclusive à Síndrome do Pânico, tão popular nos dias de hoje”.

Um assunto que vai render uma boa troca de experiências. Agora, a parte clínica deve ser abordada pela Dra. Regina, que procura em sua apresentação um encontro entre o analista e uma criança com atraso no desenvolvimento da fala e da capacidade de brincar, ou seja, uma criança com Transtorno do Espectro do Autismo.

“Na atualidade, há inúmeras propostas técnicas que buscam promover este trabalho, e como você pode perceber ele tem suas especificidades, que o diferenciam da Psicanálise de adultos e de crianças sem deficts de desenvolvimento simbólico.

Consideramos fundamental o atendimento precoce para estas crianças, e também aos pais, os quais se apresentam tão mergulhados em sofrimento e dor”, afirmou a psicanalista Dra. Regina Elizabeth Lordello Coimbra.

E aí, se interessou pelos temas? Ainda dá tempo de se inscrever.

Clique AQUI e garanta a sua presença. As vagas são limitadas!

segunda-feira, 13 de maio de 2013

Departamento de Cultura e Comunidade da SBPRP


Olá,

Hoje vamos apresentar a vocês um setor da SBPRP que é essencial para a formação e interesse das pessoas pela psicanálise, o Departamento de Cultura e Comunidade. Este, é o único espaço da Sociedade onde o foco não são exatamente os psicanalistas.

O objetivo deste departamento é a divulgação da psicanálise para não psicanalistas, particularmente estudantes universitários de psicologia e medicina, assim como para professores. “Pretendemos com nossas atividades estimular o estudo da psicanálise, além de despertar interesse em potenciais membros filiados para a SBPRP. Esse objetivo está em consonância com os do Outreach Comitee da IPA, um Comitê que tem como função organizar e avaliar as atividades deste campo de ação”, disse Alexandre Martins de Mello, Coordenador do Departamento de Cultura e Comunidade.

Fonte: Brasilcultura.com
Hoje, esse departamento está subdividido em três comissões conforme o tipo de atividade que organizam. São elas: Comissão de Assistência e Educação, Comissão de Consultoria e Supervisão e Comissão de Atividades Culturais.

Procure nossa sede e saiba um pouco mais!

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Conheça a história!

A história deste grupo se iniciou em julho de 2000 quando foi criada uma comissão de Psicanálise e Comunidade (CPC) pela diretoria do então Grupo de Estudos de Psicanálise de Ribeirão Preto conforme a recomendação da International Psychoanalitic Association – IPA. Atualmente, essa comissão expandiu-se passando a chamar Departamento de Cultura e Comunidade que está ligado à Diretoria Científica e vem desenvolvendo vários trabalhos de psicanálise importantes para a comunidade.

É isso, por hoje é só. Mas não se preocupem, vem mais por aí!
Este post é apenas o primeiro de uma série que pretendemos publicar sobre o Departamento de Cultura e Comunidade.

Até breve!

terça-feira, 7 de maio de 2013

em cartaz no Projeto Cinema e Psicanálise
Por Cristiane Sampaio
MTB 61.431



Olá,

Hoje preparamos um post especial sobre a primeira sessão de Cinema e Psicanálise de 2013. O filme “O ano em que meus pais saíram de férias” foi escolhido a dedo pela Comissão do Projeto. Uma película brasileira aprovada pela crítica e pelo público, dirigida por Cao Hamburger, cineasta e roteirista brasileiro, famoso por dirigir e produzir séries de televisão para crianças. A sessão acontece no próximo dia 19 de Maio às 15h, no SESC Ribeirão Preto. Os comentários serão realizados pela Psicóloga e Membro da SBPRP, Luciana Marchetti Torrano.

O filme se passa em 1970. Mauro (Michel Joelsas) é um garoto mineiro de 12 anos, que adora futebol e jogo de botão. Um dia sua vida muda completamente, já que seus pais saem de férias de forma inesperada e sem motivo aparente para ele. Na verdade, os pais de Mauro foram obrigados a fugir por serem de esquerda e serem perseguidos pela ditadura, tendo que deixá-lo com o avô paterno (Paulo Autran). Porém, o avô enfrenta problemas, o que faz com que Mauro tenha que ficar com Shlomo (Germano Haiut), um velho judeu solitário que é seu vizinho. Enquanto aguarda um telefonema dos pais, Mauro precisa lidar com sua nova realidade, que oscila entre momentos de tristeza pela situação em que vive e também de alegria, ao acompanhar o desempenho da seleção brasileira na Copa do Mundo.
 
Gostaram? Bom, não para por aí. Para instigar vocês ainda mais para esta sessão de Cinema e Psicanálise, a nosso convite, a psicóloga Luciana que deve comentar o filme nos concedeu uma prévia de como deverá conduzir o debate após a sessão. Acompanhem!

“Freud, quando elaborou a técnica psicanalítica, disse certa vez, que a função da psicanálise era favorecer ao homem ser capaz de amar e trabalhar, ou seja, a emoção do amor, que nos liga a outros é alimento das relações sociais e seu aperfeiçoamento favorece que as diferenças sejam toleradas e respeitadas, o trabalho por sua vez, visto pelo vértice da produtividade, refere-se também a nossa capacidade de pensar, ou seja, ligar dentro de nossas mentes duas ou mais idéias, com afetos, memórias e construir algo novo.

Ao assistirmos o filme podemos experimentar, ou ao menos supor, a dor provocada pela proibição de pensar (imposição da ditadura), de tolerar as diferenças e o conflito entre estas normas e o desejo de conhecer, crescer e poder sonhar que existe no universo mental de Mauro, o herói da trama.

O filme trata de uma maneira sutil, mas firme, um período negro da história deste país, a chamada "era de chumbo" da ditadura militar. A visão inteligente e equilibrada a partir da realidade do menino, contrasta com a violência que aparece apenas "en passant", mas que pulsa ameaçadora à volta de todos naqueles anos." Francisco Russo, Editor do Adoro Cinema.

O Ano Em Que Meus Pais Saíram de Férias é o segundo longa-metragem de Cao Hamburger, que já fez Castelo Rá-Tim-Bum, o Filme. O roteiro demorou quatro anos para ser feito e passou por quatro pessoas - o próprio Cao, Cláudio Galperin, Bráulio Mantovani e Anna Muylaert. Segundo o diretor, "Muito da história do filme é parte de minhas memórias e das do Cláudio. Não é um filme autobiográfico, mas contamos muito de nossa própria infância nele. Já Anna e Bráulio me ajudaram bastante na estruturação do roteiro". O longa saiu vencedor no Festival do Rio de 2006. Indicado a participar do Oscar de 2008 de melhor filme estrangeiro.


O meu comentário não tem como objetivo, discutir o cenário político da época, no entanto, a política, será abordada subjetivamente pela experiência de Mauro, seu olhar infantil frente ao mundo adulto e os seus recursos afetivos para lidar com a situação vivenciada e superá-la de forma criativa e surpreendente”.

Clique AQUI e confirme sua presença no evento.
Nos vemos lá!

Fonte: Adorocinema.com.br

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