“SONHAÇÕES”
Encontro
Preparatório para o XXV Congresso Brasileiro de Psicanálise
SONHO/ATO: A
Representação e seus Limites
Local: Hotel
Stream Palace – Ribeirão Preto
Conheça os palestrantes:
Alice Ruiz nasceu em
Curitiba(PR), em 1946. O contato com a literatura aconteceu logo cedo: aos 9
anos Alice já escrevia contos e, aos 16, versos. Dez anos depois publicou alguns
poemas em jornais e revistas culturais e, aos 34, publicou seu primeiro livro.
Conheceu o poeta
Paulo Leminski, com quem se casou, em 1968. Foi Leminski que mostrou que Alice
escrevia haikais, abrindo-lhe espaço para pesquisar sobre a forma poética japonesa,
que a autora estudou e, inclusive, traduziu livros de autores japoneses.
Do casamento também
surgiu uma outra parceria. Alice e Leminski integraram o grupo musical “A
chave”. Foi nesse período que Alice escreveu sua primeira letra de música, em
parceria com o marido.
Hoje em dia, Alice
tem mais de 50 músicas gravadas por parceiros e intérpretes, tendo lançado seu
primeiro CD, “Paralelas”, em 2005. Além disso, a autora já publicou 15 livros,
entre poesia, traduções e até história infantil.
Com Leminski, Alice
teve três filhos: Miguel Ângelo Leminski, Áurea Alice Leminski e Estrela Ruiz
Leminski. Estrela segue os passos dos pais e já publicou um livro, “Cupido:
Cuspido e Escarrado”.
Os escritos de Alice
lhe renderam vários prêmios, como o Jabuti de Poesia, de 1989, pelo livro “Vice
Versos”.
Sempre produzindo, a
autora participou dos projetos: Arte Postal, pela Arte Pau Brasil; Poesia em
Out-Door, Arte na Rua II; Poesia em Out-Door, 100 anos da Av. Paulista; XVII
Bienal, arte em Vídeo Texto.
(fonte: pensador.uol.com.br)
Um exemplo de haicai*
da autora, tendo Ribeirão Preto como tema:
“Ribeirão Preto
onde se ouve
cheiro de vagalumes”
*O
poeta de haikai é chamado de haijin. Exaltando a natureza, as estações do ano e
impermanência da vida, ele retratar um momento que se transforma em uma
experiência verdadeira e única. A forma espontânea e a originalidade também são
preceitos fundamentais na feitura de um haikai. Outra característica forte é
seu aspecto imagético.
Na
descrição dessa experiência, o eu do poeta permanece oculto, ou melhor; deve
aparecer sutilmente, dando mais importância para o objeto retratado. (Valdir
Peyceré, fotógrafo, produtor cultural e poeta)
Para saber
mais:
Em breve será apresentado um
novo convidado do evento “Sonhações”!!
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