CINEMA E PSICANÁLISE RIBEIRÃO PRETO:
Filme: “Homens, Mulheres e Filhos”
Comentários da Sra. Ana Rita Nuti
Pontes (Analista Didata da SBPRP).
Local: Instituto
Figueiredo Ferraz, à Rua Maestro Ignácio Stábile, 200.
Data e hora: 25/06 (sábado) às
14:30h.
Os ingressos para essa sessão
custam R$ 25,00 por pessoa
VAGAS LIMITADAS
Inscrições
antecipadas na SBPRP (Rua Ércole Verri, 230
– Jd. Ana Maria – Ribeirão Preto – fone (16) 3623-7585.
Inscrições
no local do filme a partir das 14h (caso
ainda tenha vagas).
Leia o também os comentários de Ana Rita Nuti Pontes (analista didata da SBPRP):
Homens Mulheres e filhos
Homens mulheres e filhos é
um filme de 2014 que toca em pontos que nos fazem identificar facilmente com as
mazelas atuais em que a internet e toda parafernália tecnológica causam nas
nossas vidas. Acabamos de nos debruçar sob estas questões na ultima Bienal de
Psicanálise e Cultura em Maio passado.
O ponto central do filme é
como a Internet, através de seus múltiplos meios, influencia a vida das
pessoas. O Diretor do filme, o canadense Jason Reitman, o mesmo que fez June,
mostra as experiências de um grupo de adolescentes -nativos da era digital - e
de seus pais, envolvidos nesta nova forma de interação social. Adultos, adolescentes e crianças amam, sofrem, se
relacionam e compartilham tudo, sempre conectados. A internet é onipresente e,
nesta grande rede em que o mundo se transformou, as ideias de sociedade e
interação social ganham um novo significado. O filme traz questões como
a dificuldade na interação social e familiar, a sexualidade, a cultura do vídeo
game, anorexia, a busca pela fama e a proliferação de material ilícito na
internet. É mostrado como cada
personagem e cada relação é testada de acordo com os múltiplos caminhos que
cada um escolhe. Porém, ninguém é imune a esta enorme mudança social através do
celular, tablets e computadores.
Qual a função da rede? Qual a função das
relações virtuais? Este tipo de interação auxilia o indivíduo a aproximar-se de
si e conhecer-se melhor ou pelo contrário, cria uma ilusão de proximidade e
intimidade que se olharmos mais de perto funcionam como encapsulamentos
autísticos?
São estas questões que o
filme despertou em mim e espero por vocês para uma boa conversa.
Um cordial abraço,
Ana Rita Nuti Pontes (analista didata SBPRP)
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