10 DE MARÇO às 20h - venha participar do Semeando!
Palestra de Ana Rita Nuti Pontes (analista didata da SBPRP).
O momento primordial: O código de barras e o leitor ótico na sala
de análise
Ana Rita Nuti Pontes
Neste trabalho apresento uma experiência clínica vivida com um
paciente, Candido, desde o primeiro contato e depois alguns fragmentos do
processo analítico. A minha intenção é a de falar sobre a importância da
captação e da percepção da analista de alguns aspectos do funcionamento mental
do paciente e do analista desde o momento primordial, que refere-se ao primeiro
contato da dupla desde o contato telefônico e que cria na mente do analista uma
ideia, fundada na percepção e na comunicação inconsciente entre a dupla.
Esta comunicação preciosa fica impressa na mente do analista, como
se desde o início, o paciente se apresentasse com um código de barras, que o
leitor ótico do analista, vai decodificar depois. O inconsciente está sempre
presente e, portanto se expressa continuamente. No entanto, as formas de apreendê-lo
dependem da capacidade de quem está atento às suas manifestações. Tentarei
através deste relato demonstrar como pude usar as fantasias que me surgiram
desde o primeiro contato que tive com este paciente.
Referência
Pontes, A.R.N.; Torrano,
L.M. (2010). Espaço vivo: a comunicação inconsciente interpsíquica
(paciente/analista) segundo o modelo Bluetooth
na psicanálise, Berggasse 19 -
Revista da Sociedade Brasileira de Psicanálise de Ribeirão Preto – vol 1, n.1, 37-49.
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