Abertura da IV Bienal Psicanálise e Tecnologia terá a apresentação da Orquestra Acadêmica Jovem "ALMA", que ocorrerá no Theatro Pedro II.
Dia 19/05 às 20h:00min.
APRESENTAÇÃO:
A
Academia Livre de Música e Artes – ALMA é
uma associação privada sem fins lucrativos, de Ribeirão Preto/SP, Brasil,
criada em agosto de 2014, no intuito de proporcionar a crianças e adolescentes
iniciados em artes, especialmente em música, a possibilidade de aperfeiçoamento
técnico, artístico e expressivo (considerados num todo indissociável), com
vistas na valorização de um ensino de excelência que leva em conta, necessariamente,
a essência multifacetária da música, principalmente na relação desta com as
outras expressões artísticas.
O
próprio nome do projeto denota suas pretensões: "academia”, pois visa o
ensino organizado e com uma epistemologia definida; "livre", pois não
é conservador, é plural, o que não entra, na concepção educacional adotada, em
conflito com a ideia de academia. E "de
música e artes", pois se reconhece a natureza líquida da música, que dentre as artes, é a que melhor se associa
às outras expressões artísticas, tais como o teatro, a pintura a dança e a
poesia.
Embora
uma escola de música, as outras artes vêm no amparo da criação de espetáculos
de conteúdo variado, especialmente abrangentes, como óperas, mini-óperas,
operetas e outros gêneros modernos de musicais. A ALMA conta, para realização de suas pretensões, com compositores
e arranjadores residentes que garantem uma produção artístico-pedagógica
conectada com o mundo hodierno.
Assim
sendo, o papel da ALMA se consubstancia numa polivalência necessária para o
cumprimento de suas vocações: enquanto escola de música e artes, coloca-se como
um meio para que crianças e adolescentes de quaisquer origens sociais possam,
uma vez iniciados e com bases artísticas fundamentadas, se aperfeiçoarem no
sentido do acesso às melhores universidades e orquestras/coros nacionais ou
internacionais. Neste sentido, a Academia
tem a função de preencher uma lacuna estrutural visível e nunca preenchida,
tanto em âmbito local quanto regional (quase poderíamos dizer que o problema é nacional também). Pensada assim, ela é
um meio.
No
entanto, sua polivalência se mostra quando, a partir da própria filosofia da
educação musical adotada como base de seu plano pedagógico, a produção artística de alto nível também é um fim, cujo objetivo só é alcançado a
partir da existência de corpos estáveis. Isso garante que a ALMA tenha uma única
finalidade, malgrado os muitos caminhos para atingi-los: a experiência
artística total, em sua multiplicidade e diversidade. Por isso, a valorização da
criação original de pequenas óperas: a experiência com a theoria, praxis e poiesis é radical, e o trabalho de todos
os alunos convergem.
Em
sua segunda etapa, iniciada em 2015, as outras artes entraram em cena para o
cumprimento do objetivo final, justamente a experiência artística mais
completa, onde a dança, o desenho de figurino e cenário, as artes da
interpretação e da dramaturgia podem complementar a experiência no sentido de
produções de grande porte, com o uso concomitante dos principais corpos
estáveis, cuja completude artística proporcionará, sem dúvida, vivências
artísticas indeléveis aos alunos e aos espectadores.
CORPOS ESTÁVEIS:
1) Orquestra Acadêmica Jovem
A Orquestra Acadêmica Jovem foi, desde a formação do plano
artístico e pedagógico inicial, uma peça considerada fundamental para o
funcionamento da ALMA. Assim sendo, a jovem orquestra foi concebida como um
espaço de trocas sociais e artísticas, para onde poderiam confluir todo o
ensino das aulas individuais de instrumento, proporcionando aos alunos a
possibilidade de interagir com suas artes individuais em um espaço coletivo de
produção artística.
Os ensaios da orquestra são pensados como aulas de música,
onde não só o regente, mas os professores participam de forma programada. No
intuito de elevar o nível técnico dos alunos às suas máximas potencialidades, é
comum que os professores toquem juntamente com os alunos, transformando a
experiência artística em algo ainda mais produtivo.
A orquestra possui uma estrutura onde a o corpo de
professores e regentes formam uma espécie de comissão artístico-pedagógica,
sempre em diálogo com um diretor artístico independente. Assim sendo, todas as
decisões passam pelo crivo de uma análise realizada individualmente com cada
aluno da ALMA.
Todo o repertório é primeiramente praticado nas aulas
individuais, passando depois aos ensaios de naipe, e culminando com os ensaios
de orquestra; estas aulas-ensaio são a melhor oportunidade de interação
artístico-social, onde a oportunidade de se transmitirem valores que localizam
o papel do artista na sociedade podem vir à tona, sendo a orquestra, neste
caso, uma metáfora muito abrangente da vida real.
2) ALMA Cello Ensemble (Orquestra de Violoncellos)
O Alma Cello Ensemble surgiu como um dos grupos fixos da
ALMA. Logo que os testes para as vagas de violoncello foram realizados em
agosto de 2014, verificou-se que a surpreendente quantidade de candidatos de
bom nível técnico poderia proporcionar a formação de um ensemble, idealizado
pelo professor de violoncello residente da academia. O grupo de câmara passou
rapidamente a ser capaz de organizar concertos, encomendar obras originais e
cumprir a missão da divulgação do repertório brasileiro de concerto. O ensemble
é formado por 12 jovens violoncelistas, entre 12 e 20 anos de idade,
pertencentes a academia.
3) Coro Jovem Acadêmico
De todas as tradições de ensino de música no Brasil a mais
duradora e presente é a prática de ensino coral. O projeto do canto orfeônico do compositor Heitor
Villa-Lobos nos anos do governo de Getúlio Vargas previa, entre inúmeras outras
coisas, que o canto coral, por ser a mais democrática e menos onerosa prática
musical – não é preciso comprar um instrumento, basta ter a voz – deveria ser
obrigatória em todas as escolas e para todas as faixas etárias no Brasil.
Apesar do projeto ter acabado há muitos anos, a prática coral é uma constante
ainda hoje. São inúmeros coros amadores, escolares, profissionais ou
institucionais.
Inserido nesse espírito, o Coro Acadêmico ALMA é o único
corpo estável aberto para todos os alunos matriculados em todos os instrumentos
na academia. A outra parte dos alunos do coro é composta por aqueles que, mesmo
não tendo passado nos testes para instrumento, demonstraram aptidão para o
canto, e foram convidados pelas bancas avaliadoras para fazer parte do coro
como forma de aperfeiçoar as suas habilidades e, quem sabe, tentar posteriormente
uma vaga nos instrumentos.
Nem por isso, o coro é de menor excelência; as 21 vozes
infanto-juvenis já executaram peças renascentistas, composições originais do
século XXI, participaram de minióperas, além de terem se dedicado à difusão da
música para coro infanto-juvenil popular brasileira.
4) Mais recentemente, foram criadas as orquestras de câmara de contrabaixo acústico e de instrumentos de sopro.
Mas ainda estão em fase de amadurecimento da proposta, o que requer mais alguns
meses para o entendimento da proposta.
EQUIPE GESTORA:
Dulce Neves – Coordenadora
geral
Lucas Galon – Coordenador
artístico-pedagógico
Luciana Rodrigues –
Coordenadora administrativa
Letícia Adriazola –
Assistente de coordenação
Meire Teixeira – Assistente
de coordenação
Guilherme Gusmão
Martins Rosa – Inspetor
PROFESSORES:
O ensino da música se dá por meio de
aulas individuais com mestres cuja formação e atuação artístico-pedagógica é
reconhecida, tanto no ensino do instrumento/canto quanto nas disciplinas
teóricas.
Violino – Ricardo
Palmezano / Sara Cesca
Violino (apoio) –
Reginaldo Nascimento / Guilherme de Carvalho Pereira
Viola – Guilherme de
Carvalho Pereira
Violoncello – Ladson
Bruno Mendes
Contrabaixo acústico
– Danilo Paziani
Contrabaixo acústico
e Violoncello (apoio) – Lincoln Reuel Mendes
Flauta – Sergio Cerri
Clarinete – Igor
Picchi Toledo
Canto – Snizhana
Drahan
Coral e apreciação
musical – Lucas Galon
Prática de orquestra
– Reginaldo Nascimento
Assistente de prática
de orquestra – Lincoln Reuel Mendes
Teoria musical – Armando
Fernandes Bugalho Filho
Piano – Gladys Pádua
Percussão - Luiz
Fernando Teixeira Junior
O ensino das artes dramáticas sustenta-se
na perspectiva de que o exercício da interpretação é uma necessidade humana
fundamental, requerendo rigor e constância no aprimoramento artístico. As aulas
são coletivas e voltadas para adolescentes entre 13 e 18 anos.
Coordenador do núcleo
de artes dramáticas: José Maurício Cagno
Professor de artes
dramáticas: Joubert Oliveira
O ensino de dança está circunscrito,
neste primeiro momento, ao segmento das danças urbanas em seus múltiplos estilos, de forma a construir possibilidades
de intersecção deste segmento com as outras manifestações artísticas da
academia.
Coordenador e professor
do núcleo de dança: Alexandre Miranda de oliveira (Snoop)
CONQUISTAS:
Desde sua criação
em agosto de 2014, até a presente data:
·
02/12/14
– Realização do Concerto ALMA de Natal,
com participação do oboísta italiano Arnaldo De Felice, em conjunto com a
Orquestra Acadêmica Jovem, o ALMA Cello Ensemble e o Coro Jovem Acadêmico, no Theatro Pedro II, de Ribeirão Preto/SP, Brasil.
·
03/12/14
– Realização do Concerto ALMA de Natal,
com participação do oboísta italiano Arnaldo De Felice, em conjunto com a
Orquestra Acadêmica Jovem, o ALMA Cello Ensemble e o Coro Jovem Acadêmico, na Igreja Matriz, de São Joaquim da
Barra/SP, Brasil.
·
21/12/14
– Realização da Opereta Popular de Natal
(composição de Lucas Galon e libreto de Luiz Frazon), com participação da
Orquestra Acadêmica Jovem e do Coro Jovem
Acadêmico, em parceria com
os alunos do Coro da Instituição Aparecido Savegnago, no Theatro Pedro II, de
Ribeirão Preto/SP, Brasil.
·
16 a 23/02/15: Professores e membros da equipe gestora participaram da 4a. edição do Fiato Al Brasile,
em Faenza, Itália, para formalização de convênio artístico-pedagógico com a Escola
de Música Giuseppe Sarti.
·
10/06/13: Realização de Concerto
entre Orquestra Acadêmica Jovem e USP Filarmônica para formalização do
convênio artístico-pedagógico, com o Departamento de Música da Faculdade de
Filosofia, Ciências e letras de Ribeirão Preto – FFCLRP/USP, no Theatro Pedro
II, de Ribeirão Preto/SP,
Brasil.
·
03/07/15: Realização do Concerto
Beatles go Baroque, composto
por Peter Breiner, com a Orquestra Acadêmica Jovem, tendo 4 professores como
solistas, no
Theatro Pedro II, de
Ribeirão Preto/SP, Brasil.
·
08/10/15: Realização do Concerto
Alma de Johann Sebastian Bach, tendo como convidado especial o pianista
João Paulo Casarotti e a cantora Briannica Thompson (USA), no Theatro Pedro II, de Ribeirão Preto/SP, Brasil.
·
19/11/15: Realização do Concerto A
voz através do tempo, com
participação do dos Coros da Unesp de Franca e Jaboticabal, em conjunto com a
Orquestra Acadêmica Jovem e o Coro Jovem
Acadêmico, no Theatro Pedro II, de Ribeirão Preto/SP, Brasil.
A ALMA é realizada pelo ProAC – Programa de Ação Cultural
(lei no. 12.268/06)
Secretaria de Estado
da Cultura – Governo do Estado de São Paulo, via Renúncia Fiscal de ICMS.
PATROCINADORES:
Usina Alta Mogiana
A Usina Alta Mogiana possui capacidade
instalada para a moagem de mais de 6.000.000 toneladas de cana, a produção de
cerca de 10.500.000 sacas de açúcar, mais de 180.000.000 litros de etanol e
energia cogerada de 144.200 Mwh. É, atualmente, a maior empregadora de São
Joaquim da Barra e sua microrregião.
A empresa acredita que a cultura é energia para a
vida. Por isso, contribui ativamente com o desenvolvimento da sociedade, por
meio de parcerias que tornam a arte e a educação mais próxima dos
cidadãos. A postura escolhida promove, na prática, a oportunidade do
conhecimento através do acesso à cultura e as artes, enaltecendo a educação.
Santa
Helena
A Santa Helena é a maior indústria do segmento de
doces e confeitos à base de amendoim do Brasil, com 73 anos de história
e está sediada em Ribeirão Preto (SP). Sua liderança de mercado deve-se,
em parte, ao máximo zelo com a matéria-prima utilizada em sua produção.
A empresa detém o selo de qualidade Pró-Amendoim,
da ABICAB (Associação Brasileira das Indústrias de Chocolate, Cacau, Amendoim,
Balas e Derivados), que atesta a boa procedência, o excelente armazenamento e a
qualidade de todos os produtos fabricados pela Santa Helena. As análises dos
produtos são realizadas pela SGS do Brasil, empresa suíça de renome
internacional, contratada pela ABICAB para emitir a certificação do
Pró-Amendoim.
A história de sucesso da Santa Helena é permeada
por valores como perseverança e criatividade, com marcas como Paçoquita e
Mendorato, que se firmaram como sinônimos de paçoca e amendoim tipo japonês no
Brasil.
Defendendo uma maior interação entre as empresas
e a sociedade, a Santa Helena, apoia projetos sociais, culturais e ambientais.
São diversos incentivos realizados através de leis que fomentam a educação, a
arte, saúde e o meio ambiente.