Por Cristiane Sampaio
mtb: 61431
Olá,
Hoje
utilizamos como referência uma dica publicada em nossa ultima edição do Boletim
na SBPRP. Este post
foi pensado especialmente para os amantes de poesia. Ainda, no final do ano passado foi lançado o
livro bilíngue "A Branca Voz da
Solidão", com poemas de Emily Dickinson.
A
obra foi traduzida por José Lira, um estudioso da obra de Emily. Em vida foram
publicados em torno de dez poemas de Dickinson, alguns deles com nomes de
autores fictícios.
Sua
obra não se enquadrava com a poética que predominava no final do século XIX,
por ter rima, ritmo e uma gramática que fugia do convencional. Muitos dos seus
poemas foram encontrados em pedaços de papel e em correspondências com amigos.
Segundo
estudiosos, Emily vivia reclusa, mas sempre com lápis e papel em seu avental. Uma moça bela e prendada que não se sujeitou ao
casamento, numa época em que muitas opções eram negadas às mulheres, Emily
Dickinson dedicou-se, depois de adulta, a uma vida de completa reclusão, tendo
passado mais de vinte anos sem sair de casa e sem receber visitas. Suas únicas
tarefas eram cuidar da mãe doente, cozinhar e cultivar flores exóticas, além, é
claro, de fazer versos.
Neste
livro suas poesias falam sobre a morte, a solidão, o cotidiano e é claro, o
amor.
“Emily Dickinson realiza o máximo de magia com o mínimo de sons, tira todo o efeito possível do amplo estoque de palavras da língua inglesa, e com tudo isso guarda uma simplicidade de canção popular, uma ingenuidade infantil, ora travessa, ora magoada”.
Pois
bem, a todos os fãs de poesia, de plantão, que acompanham nossos posts:
aproveitem a dica e conheçam o belo trabalho de Emily Dickinson.
Para
quem já leu o livro, participe e deixe aqui seus comentários!
Fiquem
sempre ligados em nossas atualizações na página do facebook e aqui no blog.
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